Dezenas de pessoas se reuniram em frente à casa de número 262 da rua Valeriano Lobo. O local foi cenário de um crime brutal cometido na manhã do último sábado por Cleibson Ricardo Gomes da Silva, que matou a amante, Vânia de Barros Pinanjé, 36, e a enterrou no quintal localizado nos fundos da casa. Dentro do imóvel reinava um clima de total devastação. A mobília estava revirada em todos os cômodos, havia roupas e uma faca manchados de sangue pela casa, além de uma grande poça de sangue na cozinha.
Seguindo em direção ao quintal, um caminho de terra levava a um minúsculo cômodo separado da casa onde estava o corpo parcialmente enterrado da mulher coberto com areia e várias telhas. A frieza com que Cleibson matou a amante estava explícita em dois detalhes encontrados na cena do crime: ao sair às pressas da casa, ele deixou para trás um prato de comida pela metade e a televisão ainda ligada. O acusado tentou fugir pulando para uma casa vizinha após ter ouvido a sirene de um carro da polícia chamado por vizinhos, que teriam ouvido uma briga na casa durante a madrugada.
Em poucos minutos ele foi encontrado por moradores e detido. A Polícia Militar interveio, evitando que Cleibson fosse linchado em plena rua.
O acusado confessou o crime na sede da DHPP. “Ela deu uma saidinha para a casa dela, que era perto, e enquanto não voltava, senti falta de R$ 250 que eu tinha guardado. Quando ela voltou, eu perguntei pelo dinheiro e nós discutimos. Ela tentou me matar com uma faca, eu apenas me defendi”, narrou Cleibson, mostrando a mão direita, cortada, ao delegado Isaías Novaes, da Força Tarefa de Homicídios da Capital. O homem foi encaminhado para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima. “Por esse crime ele pode pegar de 12 a 20 anos de detenção”, declarou o delegado.
Crime no Alto: Matou a amante com várias facadas
Author: Cristiano Roberto / Marcadores: Polícia
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